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terça-feira, 31 de janeiro de 2012

A volta por cima do Alecrim

Está oficialmente aberta a temporada 2012 de lançamentos Escrita Fina! E abrimos em grande estilo com a nossa abelha operária absolutamente incansável, Hellenice Ferreira. A mulher é uma máquina... de escrever! É impressionante. A cada minuto surge um texto lindo e a gente fica se coçando pra publicar.
A bola da vez é  A lenda do Alecrim, com ilustrações de outra abelhinha frenética, a Aline Haluch. Este é o primeiro livro ilustrado por ela, mas, quando o assunto é design editorial, a Aline é quase onipresente no Rio de Janeiro. O que mais poderia sair da combinação entre essas duas além de um livro lindo?
A lenda do Alecrim conta a história de uma plantinha feia e desengonçada que cai nas graças de Maria, mãe de Jesus, provando que tudo na vida tem sua beleza. De raminho sem-graça, passa a uma das mais perfumadas e saborosas plantas do mundo. Uma qualidade que sempre teve, mas que nunca percebeu. O Alecrim passou tanto tempo triste por sua falta de flores exuberantes, que nem se deu conta de seus próprios encantos. Isso acontece com a gente o tempo todo, né? Ficamos tanto tempo invejando a grama mais verde do vizinho, que esquecemos de descobrir as maravilhas da nossa própria grama. 
O lançamento acontece agorinha, dia 2/02 (quinta-feira), na Livraria Museu da República, às 19 horas. Contamos com vocês para puxarem o coro de "Canta, Hellenice!" por lá. Afinal, quem nunca cantou, quando criança, os famosos versos: "Alecrim, alecrim dourado/ que nasceu no campo/ sem ser semeado."?
Fica a dica de que a Hellenice, além de poeta, professora, escritora, lindona, modelo e atriz, canta muito bem, também!
Para mais informações sobre o evento, é só clicar no convite abaixo.



segunda-feira, 9 de janeiro de 2012

Perdendo livros por aí

Foto: Pamela Adam


Muitos livros e pouco espaço: o grande dilema do devorador de livros. Alguns dizem que esse problema cruel tem data pra acabar, já que o futuro é dos e-books. Será? Pelo menos aqui no Brasil, quem continua mandando no mercado são osnossos amigos de celulose. E provavelmente continuarão mandando por bastante tempo, enquanto o preço dos e-readers for proibitivo para os hipertensos (é salgado pra chuchu!).
Mas não é todo mundo que tá se coçando por um kindle ou ipad, não... Ainda tem muita gente oldschool que curte umas anotações na margem, uma dedicatória exclusiva de autor, uma boa lambidinha no dedo na hora de passar a página (alguém aí lembra daquela clássica esponjinha de molhar dedo? será que ainda se vendem dessas?). Tem até gente com fetiche por estantes abarrotadas de livros (eu!) e pra elas fica essa dica aqui.

Ok... não é todo mundo que tem espaço pra ter estantes e mais estantes de livros em casa. Pra esses, vai uma dica mais legal ainda. Já ouviu falar de bookcrossing?  Funciona assim: você deixa um livro "perdido" num banco de praça, no ônibus do colégio, na janela da vizinha... tanto faz. Aí alguém acha e lê. Simples assim. Tem até um site que ajuda a organizar a coisa:  http://www.bookcrossing.com.br Você pode colar uma etiqueta no livro pra, quando alguém o achar, registrar no site e você ficar sabendo quem leu. 
Muitas experiências bacanas podem sair daí.  Pode quebrar o preconceito contra certos tipos de livros, já que é difícil pra caramba olhar pra um livro ali, todo acessível, e não dar nem uma espiadinha (por mais que a gente acredite piamente que vai odiá-lo). Pode cair na mãos de uma pessoa que não tem o hábito da leitura e incentivá-la a apreciar as letrinhas. Pode ser a chance de alguém que não tem lá muito dinheiro ler aquele livro que você considera o mais legal do mundo. Pode até servir de inspiração pra alguém dar aquela guinada na vida.
Sabe quando você curte muito um livro e quer falar sobre ele pra todo mundo? É isso!
Eu sei que nós, os leitores compulisvos, temos lá os nossos ciúmes com nossos livros favoritos. Tudo bem manter alguns de estimação, mas tem hora que acumula poeira, dá alergia, falta espaço... E pra evitar toda essa fadiga e dor de cabeça, nada mais divertido que espalhá-los por aí. Incentivamos a leitura e, de quebra, fazemos uma limpa na casa.

Vale a dica também de doar pra orfanatos, escolas, bibliotecas e quem mais quiser muito, muito ler sem ter dinheiro pra comprar livros. Que tal praticar um pouquinho do desapego literário, fazer outros leitores felizes e, como bônus, abrir espaço na estante pra nova leva de livros que este ano novo tem a oferecer?

1, 2,3... valendo!